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Rio Sena, em Paris, é reaberto para banho, após mais de um século de proibição

Parisienses celebram nova era com liberação do banho no Sena, após um século de interdição. A medida, resultante de um intenso trabalho de despoluição, promete oferecer uma alternativa refrescante durante as ondas de calor na cidade.

Banhos no Rio Sena liberados após 100 anos

Os parisienses poderão voltar a se banhar no Rio Sena a partir de 5 de agosto até 31 de agosto. Três locais na capital francesa estarão disponíveis para banho.

Uma praia artificial com temática brasileira será uma das atrações, em celebração ao Ano do Brasil na França.

A balneabilidade do Sena é um resultado do trabalho de despoluição para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, com investimentos de cerca de 1,4 bilhão de euros (R$ 9 bilhões).

O presidente Emmanuel Macron celebrou a conquista, relembrando uma promessa de Jacques Chirac, ex-prefeito de Paris, em 1988.

A prefeita Anne Hidalgo destacou que o banho no Sena contribui para a proteção da natureza e é uma alternativa refrescante para os parisienses.

Prevê-se que as máximas em Paris cheguem a 50°C devido ao aquecimento global, tornando o banho no Sena uma opção ainda mais relevante.

Regras para o banho:

  • Idade mínima: 10 anos;
  • Capacidade total: 600 banhistas;
  • Proibições: mau tempo, correnteza forte ou problemas de qualidade da água.

Embora a prática de nadar no Sena fosse proibida desde 1923 por conta da má qualidade da água, praias artificiais têm sido montadas desde 2002.

No passado, a historicidade do Sena incluía mergulhos, mas a situação se agravou com a poluição causada por esgoto e resíduos.

Recentemente, durante uma onda de calor, muitos ignoraram as interdições e tomaram banho em canais da cidade.

Um incidente notório foi o desaparecimento do fotógrafo Flávio de Castro Sousa, que ocorreu numa área balneável do Sena.

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