Risco da perda de empregos é o ponto fraco da China na guerra comercial com Trump

Trump e a China: Tarifas e Empregos em Foco

O presidente Donald Trump provocou a China em seu primeiro mandato, alegando que suas tarifas causaram a perda de 5 milhões de empregos. Economistas contestaram essa afirmação, mas enfatizaram a dependência da China de exportações.

Agora, no segundo mandato, as negociações sobre tarifas recomeçam, com o mercado de trabalho chinês enfrentando dificuldades. A desaceleração do setor imobiliário, agravada pela pandemia de COVID-19, resultou em uma alta taxa de desemprego juvenil.

• Taxa de desemprego entre jovens: 15,8% em abril.
• Expectativa: Aumento com a entrada de 12 milhões de graduados no mercado.
• Desemprego juvenil alcançou: 21,3%, com economistas sugerindo que o número real pode ser 50%.

As tarifas permanecendo em 30% poderiam levar à perda de até 6 milhões de empregos na manufatura. Uma retomada da guerra comercial pode aumentar essa perda para 9 milhões.

Após a pausa nas tarifas, empresas começaram a recontratar, mas o cenário ainda é precário. Jane Hu, funcionária que perdeu o emprego, enfrentou o impacto das tarifas americanas e da queda nas vendas de sua empresa, resultando em demissões.

Ações do governo chinês: Medidas para manter o emprego, especialmente em empresas exportadoras, foram anunciadas, mas o mercado de trabalho continua a enfrentar incertezas.

Economistas afirmam que a China pode resistir melhor a dificuldades econômicas devido à sua capacidade de conter descontentamentos sociais em comparação com os Estados Unidos.

Os proprietários de fábricas estão cada vez mais cautelosos, e o ambiente de emprego permanece complexo, o que torna ainda mais desafiador para novos graduados encontrarem trabalho.