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Risco de crédito é significativamente maior para apostadores em bets, diz Galípolo

Gabriel Galípolo alerta que apostadores em jogos virtuais enfrentam maior risco de crédito, impactando a análise financeira. O Banco Central acompanha essa tendência para avaliar implicações econômicas e na estabilidade financeira da população.

Banco Central alerta sobre riscos das apostas virtuais

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, revelou que apostadores em jogos virtuais têm um risco de crédito significativamente maior comparado a não apostadores. A afirmação foi feita durante uma CPI do Senado sobre apostas conhecidas como "Bets".

Galípolo enfatizou que o BC tem a responsabilidade de avaliar protocolos de instituições financeiras em relação ao conheça seu cliente e práticas de monitoramento em transações. Ele destacou que irregularidades devem ser comunicadas a outros órgãos, como o Ministério da Fazenda.

Na reunião do Copom, o presidente do BC notou que parte da renda familiar não estava sendo direcionada para consumo ou poupança, mas para apostas, o que poderia impactar a atividade econômica.

Ele também mencionou a colaboração com a Secretaria de Prêmios de Apostas na regulamentação do setor e na auditoria. Galípolo reafirmou o compromisso do BC com o sigilo bancário e a proteção de dados pessoais.

Além disso, o BC identificou que apostadores frequentemente apresentam avaliação de crédito inferior, influenciando suas análises de crédito. Um estudo também indicou que famílias de baixa renda são as mais afetadas pelas apostas, atraídas pela perspectiva de ganhos financeiros.

Galípolo alertou para o crescimento da renda familiar sem reflexo no consumo, considerando isso um indicativo de que o aumento das apostas poderia ter impactos econômicos significativos. Ele reafirmou o compromisso do Banco Central em oferecer transparência e colaborar com outras instituições no assunto.

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