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Ritmo de crescimento do crédito segue elevado apesar de condições restritivas, diz BC

Crescimento do crédito no Brasil enfrenta desafios diante de condições financeiras restritivas. O Banco Central destaca a necessidade de cautela na concessão de crédito, apesar de níveis de capital e liquidez adequados nos bancos.

Crescimento do crédito no Brasil desacelera, segundo o Banco Central em nota após reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef).

A desaceleração acompanha a moderação da atividade econômica, mas o ritmo de alta permanecem elevados, apesar das condições financeiras mais restritivas.

O BC destacou a necessidade de cautela na concessão de crédito, considerando:

  • Taxa Selic contracionista
  • Altos níveis de inadimplência
  • Endividamento das famílias e empresas

Os bancos mantêm capital e liquidez acima dos requisitos prudenciais, atestados por testes de estresse.

Durante a reunião, o BC decidiu manter o Adicional Contracíclico de Capital Principal (ACCP) em 0%, apesar de indícios de possível elevação em maio.

O ACCP é um instrumento para mitigar riscos em períodos de crescimento ou retração do crédito. O BC observou a necessidade de um espaço de atuação prudencial para os bancos, para absorver perdas em situações adversas.

A taxa Selic permanece em 15% ao ano, visando desacelerar a economia e controlar a inflação, com o mercado de crédito apresentando moderação mais nítida.

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