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Rota de 30% do petróleo, Estreito de Ormuz nunca foi fechado. E, para analistas, dificilmente será

O bombardeio dos EUA a instalações nucleares iranianas provoca temores sobre o fechamento do estreito de Ormuz, crucial para o comércio global de petróleo. Apesar de ameaças, a experiência histórica sugere que o trânsito na região deve continuar, mesmo em meio a escaladas de tensão.

Bombardeio dos EUA ao Irã: ofensiva atinge três instalações nucleares: Fordo, Natanz e Isfahan, levantando preocupações sobre o fechamento do estreito de Ormuz.

Parlamento iraniano: aprovou resolução para bloquear o estreito, mas decisão final cabe ao Conselho Supremo de Segurança Nacional e ao aiatolá Ali Khamenei.

Importância do estreito: conecta Golfo Pérsico ao Golfo de Omã e é crucial para o tráfego energético, com cerca de 30% do petróleo mundial passando por lá.

Tráfego diário: cerca de 21 milhões de barris de petróleo e grande volume de gás natural. Aproximadamente 20% do GNL global transita pelo estreito.

Consequências de bloqueio: interrupções podem elevar o preço do barril acima de US$ 130, impactando a economia global.

Histórico: estreito nunca foi completamente fechado. Durante a “Guerra dos Petroleiros”, apesar de ataques, o tráfego se manteve ativo, devido a temores de um colapso econômico global.

Proteção militar: EUA intensificaram a presença naval na região após experiências passadas; Operação Earnest Will estabeleceu escoltas navais para garantir segurança.

Facilidade de bloqueio: enquanto o Irã depende do estreito, países como Arábia Saudita e Emirados Árabes têm rotas alternativas de escoamento.

Preço do petróleo: já em alta; espera-se volatilidade caso o Irã intensifique ações contra a navegação. Projeções indicam que o barril pode ultrapassar US$ 100.

Conclusão: O estreito de Ormuz é sensível sob a perspectiva geopolítica. Ameaças de bloqueios são estratégias diplomáticas, mas fatores internos e riscos de retaliação tornam um fechamento total improvável.

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