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RSF critica 'visão distorcida' de Trump sobre liberdade de expressão e tarifas ao Brasil

Repórteres sem Fronteiras critica a postura de Trump e destaca o uso distorcido da liberdade de expressão para justificar tarifas comerciais. O governo brasileiro, por sua vez, defende a soberania nacional em meio a ameaças de sanções.

Repórteres sem Fronteiras (RSF) condenou a “visão distorcida” do presidente Donald Trump sobre a liberdade de expressão, usada como pretexto para tarifas punitivas contra o Brasil.

Trump impôs tarifas de 50% sobre várias importações brasileiras, citando “políticas incomuns” do Brasil em relação à liberdade de expressão. Ele pediu a suspensão do processo contra Jair Bolsonaro no STF e criticou intervenções judiciais brasileiras em redes sociais americanas.

A Casa Branca mencionou decisões da Justiça brasileira contra redes sociais por difusão de desinformação. A RSF afirmou: "Trump compromete o acesso a informações confiáveis" e "utiliza a liberdade de expressão como pretexto para medidas comerciais punitivas."

Sanções financieras também foram impostas ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por suspender a rede social X no Brasil. A RSF indicou que as autoridades brasileiras buscam combater a difusão de conteúdos perigosos.

Moraes está encarregado do julgamento de Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe. Trump chamou esse processo de “caça às bruxas”. A embaixada dos EUA no Brasil reforçou que Moraes é visto como responsável pela censura.

O Brasil tenta uma negociação comercial com Washington, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que defenderá a soberania do país. No dia seguinte à imposição das tarifas, o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin para discutir relações bilaterais.

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