Rússia alerta que qualquer acordo com Ucrânia deve garantir sua ‘segurança’

A Rússia afirmou que qualquer acordo com a Ucrânia deve garantir sua "segurança" e a dos falantes de russo, antes de uma reunião de aliados de Kiev para discutir conversações de paz.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus se reuniram com Donald Trump, que conversou com Vladimir Putin sobre uma possível reunião entre ele e Zelensky.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, destacou que um acordo deve considerar "os interesses de segurança" de Moscou e os "direitos dos russos na Ucrânia", usados por Putin para justificar a invasão em fevereiro de 2022.

Segundo fontes, Putin propôs um encontro com Zelensky em Moscou, mas este se recusou. Cerca de 30 aliados de Kiev se reuniram por videoconferência para discutir os próximos passos.

Macron sugeriu Genebra como sede do encontro, mas enfatizou que a Ucrânia deve decidir sobre concessões territoriais. O governo suíço ofereceu "imunidade" a Putin para a conferência.

Na Ucrânia, a desconfiança prevalece quanto à possibilidade de paz, enquanto em Moscou há uma perspectiva otimista. Trump anunciou que está organizando uma reunião trilateral e que Putin aceitou um encontro bilateral nas próximas duas semanas.

Zelensky expressou estar "pronto" para o encontro e considerou as conversas em Washington como um passo significativo para encerrar a guerra e garantir a segurança. Apesar de avanços, Macron alertou sobre o histórico de não cumprimento de compromissos por parte de Putin.

Trump também mencionou garantias de segurança para a Ucrânia, aceitas por Putin, que serão fornecidas em coordenação entre países europeus e os EUA. A Ucrânia se comprometeu a comprar 100 bilhões de dólares em armas americanas, financiadas pela Europa, em troca dessas garantias.