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Rússia contorna sanções dos EUA com uma nova criptomoeda, afirmam especialistas

Rússia lança criptomoeda A7A5 respaldada pelo rublo para contornar sanções internacionais. Especialistas alertam sobre seu potencial impacto em um sistema financeiro alternativo e suas ligações políticas.

Rússia cria criptomoeda A7A5 para escapar de sanções ocidentais relacionadas à guerra na Ucrânia.

A A7A5, uma criptomoeda respaldada pelo rublo, foi lançada em fevereiro por um oligarca moldavo pró-russo e um banco público russo.
Seu objetivo é facilitar pagamentos para empresas e indivíduos russos no exterior.

Esta é a primeira criptomoeda estável indexada ao rublo, conforme explicado por George Voloshin da Acams.

O uso da A7A5 ainda é marginal, mas representa um passo importante para a autonomia da Rússia em relação a grandes moedas digitais.

As sanções, como a exclusão do sistema de pagamentos Swift e o congelamento de ativos de bancos russos, têm levado usuários a buscar alternativas em criptomoedas.

A USDT, a stablecoin mais utilizada, é controlada pela Tether, que colabora com governos ocidentais e bloqueou carteiras virtuais vinculadas a transações na Rússia.

Após o fechamento da plataforma de intercâmbio Garantex, as autoridades russas começaram a perceber a necessidade de ter sua própria criptomoeda estável.

A A7A5 é garantida por depósitos no Promsvyazbank, sancionado por seus laços com o governo russo, e é registrada no Quirguistão.

Até agora, cerca de 150 milhões de dólares foram acumulados na plataforma Grinex, onde a A7A5 é negociada.

Entretanto, Voloshin ressalta que as transações não são ilegais a menos que as entidades envolvidas tentem se conectar a sistemas financeiros globais sob sanção.

O acionista majoritário da A7 é o empresário moldavo Ilan Shor, com vínculos políticos na Moldávia. Suas empresas foram sancionadas pela União Europeia devido a laços com Moscou.

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