Rússia declara Universidade de Yale 'indesejável' em ação contra ativistas
A declaração de "indesejável" impede a atuação da Universidade de Yale na Rússia e pode gerar consequências legais para russos que se conectem à instituição. As autoridades russas alegam que a universidade contribui para a desestabilização do país por meio de seus graduados ativistas.
Autoridades russas declararam a Universidade de Yale como "indesejável" nesta terça-feira, acusando-a de tentar desestabilizar o país.
Essa classificação proíbe as atividades da instituição na Rússia e pode resultar em ações judiciais contra russos que a financiam ou trabalham para ela.
Motivos da declaração:
- Graduados de Yale incluem ativistas do Fundo de luta contra a corrupção (FBK) de Alexei Navalny.
- Ativistas usaram conhecimento adquirido para intensificar protestos na Rússia.
Impacto das ações:
A Procuradoria Geral russa afirma que as atividades da universidade visam:
- Minar a integridade territorial da Rússia.
- Impor um bloqueio internacional.
- Sabotar fundamentos econômicos.
- Desestabilizar a situação socioeconômica e política.
Contexto:
Alexei Navalny, que morreu em prisão em fevereiro de 2024, foi um dos graduados da Yale, fundada em 1701 e localizada em Connecticut.
A Rússia possui mais de 200 organizações listadas como "indesejáveis", incluindo a ONG Anistia Internacional.
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