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Rússia diz que Oriente Médio está mergulhando em 'um abismo de instabilidade e guerra'

Moscou expressa preocupação com a escalada de tensão no Oriente Médio e reafirma seu papel como mediadora na crise nuclear com o Irã. O Kremlin aconselha os EUA a buscar soluções diplomáticas e evita aumentar a instabilidade na região.

Kremlin alerta: Oriente Médio em "abismo de instabilidade e guerra".

A Rússia expressou preocupação com a situação e se ofereceu para mediar as tensões, pedindo aos EUA que evitem atacar o Irã e busquem soluções diplomáticas para o programa nuclear.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que "os países da região devem ter suas próprias linhas vermelhas". Ele também mencionou que a região está "repleta de riscos de expansão geográfica e consequências imprevisíveis".

A Rússia, embora não faça fronteira com o Oriente Médio, possui laços com regiões do Cáucaso do Norte que fazem fronteira com ex-repúblicas soviéticas adjacentes ao Irã e à Turquia.

Peskov destacou que a Rússia mantém linhas de comunicação abertas com Israel, EUA e Irã e que a previsão sobre a aceitação da mediação de Putin é incerta. O objetivo é a fim das hostilidades e a adoção de medidas diplomáticas rapidamente.

O chefe da energia nuclear da Rússia, Alexei Likhachev, declarou que a situação na usina nuclear de Bushehr, onde 300 especialistas russos trabalham, está "normal" e sob controle, mas alertou para os perigos de um possível ataque.

Recentemente, o exército israelense afirmou ter atingido a instalação, mas depois corrigiu a informação, considerando-a um erro.

Likhachev ressaltou que um ataque à usina poderia provocar um desastre nuclear semelhante ao de Chernobyl e espera que seus apelos sejam ouvidos pelas autoridades israelenses.

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