Rússia e Ucrânia trocam ataques e se acusam sobre trégua
Ambos os lados continuam a desrespeitar o cessar-fogo com acusações e ataques aéreos. Enquanto a Rússia condiciona o respeito ao acordo no mar Negro ao fim das sanções, a Ucrânia pede mais pressão internacional sobre Moscou.
Rússia e Ucrânia iniciaram o primeiro cessar-fogo desde 2022, mas a situação permanece tensa com acusações e bombardeios.
Ambos os lados respeitaram o acordo de suspender ataques à infraestrutura energética, porém denúncias de ataques continuam.
- Moscou informou uma tentativa de ataque em Kursk, frustrada por baterias antiaéreas.
- Ucrânia reportou um blecaute planejado em Mikolaiv para evitar sobrecarga na rede elétrica.
Apesar de não haver apagões em larga escala, a tensão permanece. A Rússia lançou 117 drones, com a Força Aérea ucraniana abatendo 58.
O presidente Zelenski afirmou que os ataques indicam que Putin não busca a paz e pediu mais sanções a Moscou.
O Kremlin afirmou que seus ataques respeitaram os termos do cessar-fogo e insistiu que o cessar-fogo no mar Negro só será efetivo se sua capacidade de exportação for restaurada, o que requer a retirada de sanções.
A possibilidade de concessões econômicas dos EUA está em discussão, o que preocupa Kiev e a Europa.
A ministra alemã Annalena Baerbock alertou contra uma possível manipulação por parte da Rússia, destacando que o mar Negro não é um teatro de guerra essencial atualmente.
Assim, o cessar-fogo pode favorecer Moscou economicamente, enquanto Kiev busca garantir a continuidade das exportações.