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Rússia encerra moratória sobre mísseis de curto e médio alcance em resposta a tensões com os EUA

Rússia retoma uso de mísseis de curto e médio alcance em resposta à expansão militar dos Estados Unidos. A medida aumenta a tensão geopolítica e pode intensificar a presença militar russa na Bielorrússia.

Governo da Rússia encerra moratória sobre o uso de mísseis de curto e médio alcance.

A decisão foi motivada pela instalação de sistemas de mísseis pelos Estados Unidos na Europa e na Ásia-Pacífico.

Esse movimento ocorre em um contexto de crescentes tensões em relação à Ucrânia e após a movimentação de submarinos nucleares por Donald Trump.

O Tratado de Forças Nucleares Intermediárias (INF), assinado em 1987, proibia mísseis com alcance entre 550 km e 5.500 km, mas os EUA abandonaram o acordo em 2019, alegando que a Rússia já desenvolvia esses mísseis.

A nota oficial russa não menciona a Ucrânia, mas o prazo de cessar-fogo estabelecido por Trump está prestes a expirar. Novas sanções contra países que negociam petróleo russo estão previstas.

Dmitri Medvedev, ex-presidente da Rússia, destacou que a decisão é uma resposta à política hostil da Otan. Ele também sugere que novas ações da Rússia são esperadas.

Com o fim da moratória, existe a possibilidade de que o presidente Putin instale mísseis na Bielorrússia, que faz fronteira com nações da Otan.

Recentemente, o míssil Orechnik foi testado, possuindo alcance superior a 5.000 km, mas não houve novos lançamentos desde então.

A relação entre os Estados Unidos e a Rússia continua a se deteriorar, e uma demonstração de força por parte do Kremlin neste cenário geopolítico não seria surpresa.

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