Rússia lança ataque intenso à Ucrânia após Putin rejeitar proposta de trégua de Trump
Intensos ataques aéreos atingem Kiev em meio a negociações fracassadas entre EUA e Rússia. A Ucrânia relata recordes de drones lançados, resultando em destruição generalizada e feridos na capital.
Intensos ataques russos atingiram quase todos os distritos de Kiev na manhã de sexta-feira (04/07), gerando uma nuvem de fumaça sobre a capital ucraniana. A Rússia disparou um recorde de 550 drones e 11 mísseis durante a noite.
Os ataques ocorreram após um telefonema entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, onde Trump se disse "decepcionado" pela falta de disposição de Putin em acabar com a guerra.
Um ataque a vilarejo na Rússia resultou na morte de uma mulher, segundo autoridades. Na Ucrânia, pelo menos 23 pessoas ficaram feridas e danos significativos foram relatados em escolas, prédios e infraestrutura ferroviária.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques como um dos mais "significativos e cínicos" da guerra, chamando a atenção para a continuidade da agressão russa. Ele pediu mais pressão e sanções contra Moscou.
Os ataques, que também atingiram as regiões de Sumy, Kharkiv e Chernihiv, aumentaram nas últimas semanas devido à estagnação das negociações de cessar-fogo. A guerra na Ucrânia já dura mais de três anos.
Após o telefonema com Putin, Trump destacou a falta de avanços para resolver o conflito, enquanto o Kremlin prometeu continuar sua "Operação Militar Especial". Em resposta, Zelensky expressou preocupação com a suspensão do envio de armas dos EUA, essencial para defesa contra os ataques russos.
Trump, por outro lado, ressaltou a importância de garantir recursos bélicos e criticou o ex-presidente Joe Biden por suas políticas relacionadas ao fornecimento de armas.