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Rússia lança maior ataque com drones e mísseis contra Ucrânia desde o início da guerra

Maior ataque russo com drones e mísseis desde o início da guerra agrava a situação na Ucrânia. Enquanto isso, Zelensky pede sanções mais severas contra a Rússia e reforço na defesa aérea.

A Rússia lançou, na madrugada de quarta-feira (9), o maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde 2022, conforme informou a Força Aérea ucraniana.

Este ataque ocorre em um momento de intensificação da ofensiva russa e de estagnação diplomática, após os EUA anunciarem o envio de "mais armas" a Kiev.

O Exército russo disparou 728 drones e 13 mísseis, com a Ucrânia afirmando ter interceptado 711 drones e destruído sete mísseis.

O principal alvo foi a região de Volhynia, na cidade de Lutsk, onde oito pessoas ficaram feridas.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, denunciou o ataque como um "ataque revelador" e pediu sanções rigorosas contra a Rússia, especialmente no setor de petróleo.

O chefe de gabinete de Zelensky, Andrii Yermak, ressaltou que o ataque russo seguiu o anúncio de armamentos dos EUA.

Do lado russo, o Ministério da Defesa alegou ter derrubado 86 drones ucranianos.

O Kremlin mostrou descontentamento com a promessa de Trump de enviar mais armas à Ucrânia e paralisou o envio de alguns armamentos.

A Ucrânia solicita há meses sistemas de defesa antiaérea para proteger suas cidades. Apesar de pressões, Moscou e Kiev continuam inflexíveis, com a diplomacia estagnada.

Recentemente, os russos tomaram a primeira cidade na região de Dnipropetrovsk. Putin reafirmou seu desdém à soberania ucraniana, afirmando que "toda a Ucrânia nos pertence".

Essas declarações provocaram indignação em Kiev, que as classificou como "cínicas" e uma prova do desprezo da Rússia pelos esforços de paz.

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