Rússia recebe proposta de cessar-fogo dos EUA com ceticismo
Rússia demonstra apreensão com novos esforços de paz dos EUA enquanto assistência militar a Kiev é retomada. Cessar-fogo de 30 dias é aceito, mas as perspectivas de uma resolução duradoura permanecem incertas.
Nova estratégia da Casa Branca agita Kremlin
A Casa Branca alterou sua abordagem nas conversas sobre a paz na Ucrânia, gerando desconforto no Kremlin. A medida coincidiu com a retomada da assistência militar americana a Kiev, vista como pressão sobre a Rússia.
Na terça-feira (11), uma reunião em Jeddah resultou na aceitação, por parte da Ucrânia, de uma proposta de cessar-fogo de 30 dias para iniciar discussões sobre a paz.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aguarda um relatório americano e um possível telefonema entre Trump e Putin até sexta-feira (14) para discutir a proposta de cessar-fogo.
Embora o clima em Moscou observe a falta de confiabilidade nas ações de Trump, que oscila entre posições favoráveis a Rússia e Kiev, não há um plano claro para o fim da guerra.
Conversa longa entre negociadores na Arábia Saudita que durou nove horas não gerou resultados concretos. No entanto, a ajuda militar americana relacionada à Ucrânia foi restabelecida.
O chanceler polonês, Radoslaw Sikorski, confirmou a normalização do envio de materiais na Polônia, enquanto Peskov manifesta cautela em relação às intenções americanas, preparado para o pior.
No entanto, Trump também expressou seu apoio a uma visão da guerra que favorece a Rússia, sugerindo a cessão de territórios e neutralidade militar da Ucrânia, além de pressões sobre Zelenski.
As conversas entre os líderes incluem expectativas tenros sobre um cessar-fogo, mas a paz duradoura continua nebulosa. Enquanto isso, a guerra não apresenta sinais de desaceleração, com rumores de uma grande ofensiva russa prevista para junho.
A situação é tensa, com bombardeios em Odessa e ataques aéreos na Ucrânia, enquanto os ucranianos também realizam lançamentos de drones na Rússia.