Rússia tem intensificado o uso de armas químicas contra a Ucrânia, diz ministro da defesa holandês
Rússia intensifica o uso de armas químicas na Ucrânia, incluindo cloropicrina, em clara violação da Convenção sobre Armas Químicas. Autoridades dos Países Baixos exigem maior apoio à Ucrânia e sanções adicionais contra Moscou.
Rússia intensifica o uso de armas químicas contra a Ucrânia
A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 4, pelo ministro de Defesa dos Países Baixos, Ruben Brekelmans.
Ele afirmou: "A Rússia está utilizando cada vez mais armas químicas na Ucrânia".
Foi confirmado o uso de cloropicrina, um gás mais potente e proibido, além de gás lacrimogêneo, o que foi considerado inaceitável.
Brekelmans também pediu mais sanções e apoio à Ucrânia.
O ministro de Relações Exteriores, Caspar Veldkamp, reiterou a gravidade da situação, chamando a ação russa de:
- "Uma maneira horrível de fazer a guerra"
- "Um ato perigoso que ameaça reduzir o limite para o uso deste tipo de armas"
Os Países Baixos vão abordar a violação da Convenção sobre Armas Químicas na próxima reunião do Conselho Executivo da OPAQ.
A cloropicrina é um gás tóxico, letal em altas concentrações e causa náuseas e ardor nos olhos. A Ucrânia relatou pelo menos três mortes devido a 9.000 ataques com essa substância.
Brekelmans destacou que a Rússia ignora normas internacionais e pediu mais isolamento e sanções.
Os Países Baixos afirmam que a Rússia está investindo em armas químicas e ampliando pesquisas, apesar de pressões internacionais.
Resumindo: Há uma crescente preocupação com o uso de armas químicas pela Rússia, que viola tratados e aumenta o risco para toda a Europa.