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Sabia que o Alasca já foi da Rússia? Relembre a compra que mudou o mapa do mundo

Trump e Putin se encontram no Alasca para discutir cessar-fogo na guerra da Ucrânia. A escolha do local histórico simboliza a complexa relação entre as duas potências.

Trump e Putin se Encontram no Alasca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (15), durante negociações por um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia, onde está em guerra há três anos.

O encontro ocorrerá no Alasca, uma região que já pertenceu à Rússia e agora é dos EUA. Apesar de não fazer divisa com os estados americanos, está a apenas 85 km da Rússia.

O governador do Alasca, Mike Dunleavy, celebrou o encontro, destacando o estado como uma "ponte entre nações" e "porta de entrada para a diplomacia".

Historicamente, o Alasca foi descoberto pelo dinamarquês Vitus Berig em 1728, mas a efetiva colonização russa ocorreu anos depois, com a exploração de peles de animais no comércio. O Alasca entrou em disputa pela sua mão de obra nativa.

No século XIX, a Rússia vendeu o Alasca para os Estados Unidos em 1867 por US$ 7,2 milhões, após o enfraquecimento econômico da monarquia russa. A aquisição gerou controvérsias, pois muitos consideravam a área "apenas gelo".

Com a compra, os russos deixaram o território pacificamente, oferecendo cidadania a quem quisesse ficar. O Alasca, oficializado como estado em 1959, desenvolveu-se com a descoberta de recursos como ouro e petróleo.

Atualmente, é o maior estado dos EUA, com 1.723.337 km², e cerca de 740 mil habitantes, ocupando a 47ª posição em população entre os 50 estados.

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