Saiba como é a cela para onde foi mandado líder do PCC preso na Bolívia
Tuta, considerado o novo líder do PCC, foi detido após cinco anos de fuga e agora enfrenta um rigoroso regime de segurança em uma penitenciária federal. Sua prisão visa desarticular a comunicação entre facções criminosas e reforçar o combate ao crime organizado no Brasil.
Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi entregue à Polícia Federal no dia 18, após ser expulso da Bolívia. Ele é considerado o sucessor de Marcola e uma das principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), após estar foragido por cinco anos.
Tuta foi detido em Santa Cruz de la Sierra no dia 16, portando documentos falsos. Agora, está custodiado na Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA), junto a outros líderes de facções criminosas.
Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, os presídios federais têm como objetivo combater o crime organizado isolando lideranças e presos de alta periculosidade. Essa distribuição é uma estratégia para desarticular comunicações entre organizações criminosas.
Na PFBRA, os presos vivem em celas de 6m², sem companhia, e têm acesso limitado a condições básicas, como cama, sanitário e mesa. Visitas são restritas a parlatório ou videoconferência, e não dispõem de tomadas elétricas.
As medidas de segurança foram ampliadas após uma fuga na Penitenciária Federal de Mossoró, e incluem:
- Armamento letal e menos letal;
- Body scan, raio-x e detector de metais;
- Sistemas de vigilância por áudio e vídeo;
- Equipamentos de segurança e estrutura reforçada.
Os detentos têm direito a seis refeições e duas horas de banho de sol por dia, além de atividades educacionais e atendimentos médicos conforme necessário.
Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias