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Saiba o que é urânio enriquecido e quanto o Irã avançou no processo

Israel justifica ataques aéreos ao Irã devido ao enriquecimento de urânio no país, que ultrapassa limites estabelecidos para fins energéticos. Especialistas alertam para os riscos de um possível desenvolvimento de armas nucleares e os perigos associados a bombardeios nas instalações nucleares iranianas.

Israel inicia ataques aéreos contra o Irã em 13 de junho, alegando avanço no programa nuclear do país persa.

A acusação central é de que o Irã está enriquecendo urânio acima dos níveis permitidos, visando a produção de armas nucleares. O Irã nega.

O enriquecimento de urânio é essencial para gerar energia. Para energia nuclear, o U²³⁵ deve ser elevado a cerca de 4%, enquanto para bombas nucleares é necessário 90%. O Irã possui mais de 400 kg de urânio a 60%.

According to especialistas, o processo para enriquecer urânio a 90% é demorado. No entanto, Israel afirma que o Irã está próximo de desenvolver ogivas nucleares.

As principais instalações de enriquecimento de urânio no Irã, Natanz e Fordow, possuem milhares de centrífugas para o enriquecimento do urânio. Estima-se que cada centrífuga eleva a concentração de U²³⁵ em cerca de 0,3%.

O ataque aos centros nucleares foi realizado pelos EUA em 22 de junho, usando bombas de alta capacidade de penetração. Donald Trump afirmou que os bombardeios "destruíram completamente" as instalações nucleares.

O programa nuclear iraniano começou na década de 1950, mas a busca por armas nucleares se intensificou após a Revolução Islâmica de 1979. O Plano Amad foi iniciado em 1989, porém formalmente descontinuado em 2003.

Desde então, o Irã tem sido alvo de sanções da ONU e, após a saída dos EUA do Acordo Nuclear em 2018, o estoque de urânio enriquecido voltou a crescer, culminando em 8.413,3 kg até maio de 2023.

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