Saiba quais são os investimentos mais adequados para reservas de emergência
Especialistas ressaltam a importância de manter a reserva de emergência em investimentos com liquidez e baixo risco. Tesouro Selic e CDBs são as opções mais recomendadas para garantir segurança e rentabilidade.
Construir uma reserva de emergência é essencial para uma vida financeira organizada. Essa reserva deve cobrir imprevistos, como reparos ou demissões, e o ideal é acumular seis meses de despesas fixas.
Deixar a reserva na conta corrente ou na poupança pode limitar ganhos e ser afetada pela inflação. Especialistas recomendam investir em opções de baixo risco e liquidez diária.
Os títulos de renda fixa do Tesouro Direto são indicados, priorizando a baixa volatilidade em vez de altos retornos. Títulos atrelados à Selic são preferíveis, pois permitem resgates sem grandes perdas.
O Tesouro Selic é uma opção segura, permitindo resgates antes do vencimento sem riscos significativos de perda, ao contrário de outros títulos como o Tesouro Prefixado.
As alocações de até R$ 10 mil no Tesouro Selic são isentas de taxas de custódia. Para montantes maiores, há uma taxa de 0,2% ao ano.
Além disso, podem ser considerados CDBs de grandes bancos, com liquidez diária e indexados ao CDI. É preferível optar por CDBs que rendam pelo menos 100% do CDI, garantindo a segurança do emissor.
A reserva de emergência também pode incluir fundos de DI, mas estes não são protegidos pelo FGC e têm taxas de administração. A tributação é um ponto importante, com regras específicas para diferentes produtos.
A poupança é considerada pouco eficiente, pois sua rentabilidade pode ser inferior à de outros investimentos, além de só render a cada 30 dias, em contraste com opções que rendem diariamente.