Saiba quem são os 14 deputados que podem ser punidos por motim e o que pode acontecer com cada um
Hugo Motta formaliza representação contra 14 deputados por obstrução em protesto no plenário. Casos serão analisados pelo Conselho de Ética, que poderá impor sanções, incluindo suspensão de mandato.
Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou à Corregedoria Parlamentar uma representação contra 14 deputados bolsonaristas envolvidos no motim na Casa.
A obstrução durou 30 horas, em protesto contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Camila Jara (PT-MS) também foi denunciada por agressão e seu caso será analisado separadamente. Ela nega a acusação.
O corregedor, Diego Coronel (PSD-BA), encaminhará as representações ao Conselho de Ética, que avaliará punições.
Casos de Marcos Pollon (PL-MS), Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC) e Marcel van Hattem (Novo-RS) podem resultar em suspensão de seis meses.
O partido PL, com o maior número de representados, emitiu nota de solidariedade alegando caráter pacífico na ação.
As denúncias incluem quebra de decoro parlamentar e ocupação física da Mesa Diretora.
Alguns deputados alegam que suas ações foram de resistência legítima e se defendem afirmando que a obstrução parlamentar é um instrumento legítimo.
A acusação contra Camila Jara menciona uso impróprio de sua filha durante os eventos.
Além disso, outros parlamentares se defendem afirmando que as ações visavam liberdade política.
Todos os envolvidos argumentam que suas ações não têm precedentes de punição na Casa.