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Saiba quem são os afetados por sanção dos EUA que mirou o Mais Médicos

Revogação de vistos dos brasileiros ocorre em meio a acusações de ligação com trabalho forçado de médicos cubanos. Medida gera reações e defesas do programa Mais Médicos, criado em 2013 para suprir a carência médica no Brasil.

Governo dos EUA revoga vistos de brasileiros do programa Mais Médicos

Na quarta-feira (13.ago.2025), o Departamento de Estado dos EUA anunciou a revogação dos vistos de dois brasileiros envolvidos no programa Mais Médicos: Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman.

A decisão é baseada na alegação de que ambos “permitiram o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano” através do programa, que foi criado em 2013 durante o governo de Dilma Rousseff.

Mozart Sales é médico e ex-secretário de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde. Ele defendeu o programa e considerou a sanção “injusta” em uma publicação no Instagram.

Alberto Kleiman, bacharel em direito pela USP, atuou na Assessoria Internacional do Ministério da Saúde e, atualmente, coordena a COP30 da OTCA.

O programa Mais Médicos teve muitos profissionais cubanos, sendo encerrado em 2018 por Jair Bolsonaro. Entre 2013 e 2017, contava com 18.240 médicos, dos quais 8.332 eram cubanos.

O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância de Sales e Kleiman para o programa e afirmou que ele "sobreviverá aos ataques injustificáveis".

O Departamento de Estado informou que as ações de ambos beneficiaram um “corrupto regime cubano”, privando o povo cubano de cuidados médicos essenciais.

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