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Saiba quem são os deputados que não querem anistia geral, mas defendem redução da pena do 8/1

Divisão entre parlamentares marca debate sobre anistia aos presos de 8 de janeiro. Enquanto alguns defendem isenção total das penas, outros pedem revisão das condenações consideradas desproporcionais.

Debate sobre anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro de 2023 divide parlamentares no Brasil.

Dos 513 deputados, 104 apoiam a anistia com isenção total das penas, enquanto 45 professores consideram as condenações desproporcionais e defendem redução das penas.

Esses últimos acreditam que, apesar da depredação das sedes dos três Poderes ameaçar a democracia, os atos não podem ser classificado como tentativa de golpe de Estado.

O levanto do Estadão contou com a participação de 74% dos deputados até o momento. Os que não responderam podem mudar de posição e o levantamento será atualizado.

Deputados como Ismael Alexandrino (PSD-GO) e Diego Coronel (PSD-BA) defendem a redução das penas, citando a discrepância em relação a penas para tráfico de drogas.

Em 21 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes condenou a cabeleireira Débora Rodrigues a 14 anos de prisão por pichar a justiça. Outros que não participaram de atos violentos puderam firmar acordos com penas mais brandas.

A deputada Any Ortiz descreveu como um “absurdo” a condenação da cabeleireira, enquanto o General Girão defende a condenação, mas questiona a gravidade das penas.

O deputado Paulo Litro criticou a falta de proporcionalidade nas penas, e Marangoni argumentou que os que invadiram o Congresso deveriam ser responsabilizados apenas pela depredação.

Até agora, mais de 1,4 mil pessoas foram presas com mais de 430 condenações por delitos graves e 500 denunciadas por crimes menos graves.

A republicana Franciane Bayer afirma que a discussão não é sobre alinhamento ideológico, mas reparação às ilegalidades cometidas.

Veja quem são os 45 deputados que defendem a redução das penas.

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