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Saiba quem são os indiciados no caso da “Abin paralela”

Investigação revela uso político da Abin durante governo Bolsonaro e expõe indiciados em esquema de monitoramento. O relatório da PF detalha a atuação de uma organização criminosa dentro da agência e sua ligação com o "gabinete do ódio".

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, determina o fim do sigilo da investigação sobre o uso indevido da Abin durante o governo de Jair Bolsonaro.

Com a decisão, o relatório da Polícia Federal (PF) se torna público. O documento aponta para a existência de uma organização criminosa dentro da Abin, que monitorava adversários políticos e produzia dossiês para o “gabinete do ódio”.

Os investigados estão divididos em diferentes núcleos:

  • Núcleo da estrutura paralela (comando e alta gestão)
  • Núcleo da estrutura paralela (assessoria da alta gestão e execução de ações clandestinas)
  • Núcleo de gestão do Doint (Departamento de Operações de Inteligência)
  • Demais condutas individualizadas identificadas com imputação

Jair Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro estão no núcleo estratégico, definindo alvos e se beneficiando das ações clandestinas.

Bolsonaro, identificado como “01”, não foi indiciado nesta fase, mas sua conduta foi registrada para futuras responsabilidades.

A decisão de levantar o sigilo ocorreu após vazamentos que resultaram em reportagens confusas. A apuração começou em março de 2023, após uma reportagem de O Globo.

Os autos foram enviados à PGR, que terá 15 dias para se manifestar. O sigilo só será mantido sobre documentos fiscais e bancários dos investigados. Moraes destacou que a divulgação é essencial para evitar interpretações errôneas e preservar a integridade do processo.

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