São Paulo perde para Buenos Aires em Índice Global de Cidades 2025
Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo se destacam como as cidades da América Latina com melhores classificações no Índice Global de Cidades 2025. O relatório ressalta o crescimento e os desafios enfrentados pelas cidades da região, que apresentam potencial para se tornarem motores urbanos no futuro.
Buenos Aires (192º), Cidade do México (199º) e São Paulo (213º) são as cidades latino-americanas mais bem classificadas no Índice Global de Cidades 2025 da Oxford Economics.
O ranking avalia 1.000 principais cidades em cinco dimensões: economia, capital humano, qualidade de vida, meio ambiente e governança.
No total, 113 cidades da América Latina aparecem no índice, representando 11,3% do total global.
A inclusão dessas cidades destaca o crescente papel da região no cenário urbano global, com várias classificadas como “Destaques Emergentes” devido a sua produtividade e dinamismo.
Radiografia urbana regional:
- Argentina: Buenos Aires se destaca por capital humano e qualidade de vida, mas enfrenta desafios em governança e meio ambiente. Outras cidades incluem Córdoba (594), Rosário (675) e Mendoza (740).
- México: Grande presença com Monterrey (222), Guadalajara (241) e Querétaro (306). Desafios ambientais são comuns.
- Brasil: São Paulo (213) é a principal cidade, seguida por Rio de Janeiro (284) e Florianópolis (573), que se destaca pela qualidade de vida.
Desigualdades e oportunidades:
As cidades são agrupadas em “Destaques Emergentes” e “Megacidades em Desenvolvimento”.
- “Destaques Emergentes”: Rápido crescimento do PIB e renda acima da média.
- “Megacidades em Desenvolvimento”: Ex. Cidade do México, enfrentam infraestrutura inadequada e desigualdade.
A qualidade de vida e a governança são os principais pontos fracos, com problemas como insegurança e poluição.
Até 2050, as cidades poderão dobrar suas rendas familiares. Se as lacunas sociais forem preenchidas, poderão ser motores urbanos do século 21.
O Índice Global de Cidades mede tanto o desempenho atual quanto o potencial futuro de cada cidade na economia global.