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São Paulo será uma das cidades mais prejudicadas pelo tarifaço, diz Alckmin

Alckmin critica tarifa extra dos EUA e destaca impacto negativo na economia paulista. Ele afirma que o Brasil deve recorrer à OMC para contestar a medida considerada "equivocada e injusta".

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou em entrevista que a economia paulista será uma das mais prejudicadas pela tarifa extra de 50% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Alckmin comentou sobre a reunião do governador Tarcísio de Freitas com o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Gabriel Escobar. Ele declarou: "O que ele fez foi colocar o boné do Trump" e ressaltou que setores como Embraer, siderurgia, metalurgia, suco de laranja, carnes e café serão afetados.

O vice-presidente classificou a taxação como "equivocada e injusta", destacando que os EUA têm superávit na balança comercial com o Brasil e que oito dos dez produtos mais comprados pelos EUA do Brasil têm alíquota zero. "Vamos aguardar os desdobramentos", disse.

Alckmin também mencionou que o governo brasileiro deve acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) em defesa do multilateralismo e do livre comércio. Ele afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu governo foram surpreendidos pela medida, uma vez que o Brasil estava em negociação com os EUA, especialmente sobre tarifas de aço.

Conteúdo originalmente publicado no Valor PRO.

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