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São Paulo tem mais 47 ônibus atacados no domingo, e prefeito critica demora da Polícia Civil

A onda de ataques a ônibus na capital paulista levanta preocupações sobre a segurança no transporte público. A resposta das autoridades inclui investigações em andamento e a implementação de uma operação policial de reforço.

São Paulo registra 374 ataques a ônibus em um mês, de 12 de junho a 12 de julho, com uma média de 37 casos por dia. Após 47 ataques no dia 13, o total subiu para 421 registros pela SPTrans.

Outras cidades da Grande São Paulo e da Baixada Santista também têm enfrentado ataques a coletivos. A SSP não divulgou números do estado, mas confirmou quatro casos no último fim de semana.

A polícia já prendeu cinco pessoas ligadas aos ataques, com suspeitas de articulação online. As investigações contam com o apoio da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER).

Entre os detidos, um homem foi preso em 6 de julho por ferir uma passageira com uma pedra. Outros dois foram capturados por depredações em Pirituba e Santo Amaro.

O prefeito Ricardo Nunes criticou a lentidão das investigações e afirmou que os suspeitos devem ser indiciados por tentativa de homicídio. A SSP não confirmou essas informações.

Relatório da Folha de S.Paulo indicou que a maioria dos casos ocorreu com a empresa Mobibrasil Transporte, na zona sul, onde 66 ocorrências foram registradas. A Polícia Militar lançou a "Operação Impacto Proteção a Coletivos", mobilizando 7.800 policiais e 3.600 viaturas.

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