SC não precisa “importar” políticos, diz Fiesc sobre candidatura de Carlos Bolsonaro
Indústria catarinense rejeita candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado, defendendo políticos locais. A Fiesc ressalta a importância de representantes ligados aos interesses e à realidade do estado.
Carlos Bolsonaro (PL) enfrenta resistência de setores industriais em Santa Catarina para sua candidatura ao Senado.
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) manifestou que o estado não precisa "importar" políticos e que candidatos devem ter raízes locais. A entidade defende que a representação no Congresso Nacional deve ser baseada em mérito e conexão com a sociedade catarinense.
A Fiesc ressaltou que os nomes para a vaga devem estar ligados ao setor produtivo e à população local, enfatizando a importância da autonomia política do estado.
Carlos pretende se beneficiar do recall eleitoral em Santa Catarina, onde seu pai, Jair Bolsonaro, obteve 69,27% dos votos válidos nas eleições de 2022.
Atualmente, Carlos não poderá concorrer às duas vagas ao Senado pelo Rio de Janeiro, devido à concorrência interna no PL, onde Flávio Bolsonaro busca reeleição e outros nomes como Cláudio Castro e Carlos Portinho também brigam pela indicação.
Não é a primeira vez que a família Bolsonaro tenta entrar na política catarinense. O irmão, Jair Renan Bolsonaro, foi eleito vereador em Balneário Camboriú, utilizando o nome de urna "Jair Bolsonaro".