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Se 513 (deputados) não fazem nada por nós, por que precisaríamos de 531?

Lula intensifica polarização política enquanto a população clama por soluções concretas. A insatisfação geral cresce diante do aumento de impostos e da ineficácia do governo em atender às demandas do cidadão.

Polarização política volta à cena com Lula, que a iniciou em 1994. Apesar das derrotas nas eleições, em 2002 criou a narrativa da "herança maldita", e desde então, a polarização se intensificou.

Em 2022, Lula ganhou com apoio de uma frente ampla, mas formou um governo majoritariamente petista, resultando em baixas aprovações legislativas, exceto a PEC da Transição e a reforma do IVA.

A disputa do IOF reflete o constante embate entre Executivo e Legislativo. Lula tenta recriar o clima de "nós contra eles", mas o cenário atual é diferente.

A população está mais interessada em soluções práticas para questões cotidianas, como saúde e segurança, do que em conflitos políticos internos.

Enquanto isso, Brasília foca em si mesma:

  • Aumento do número de parlamentares sem resultados efetivos.
  • Crescimento de supersalários no Judiciário, impactando em R$ 10 bilhões em 2024.
  • Crição de 273 cargos em estatais, indicando clientelismo.
  • Desmantelamento de agências reguladoras essenciais.

A resposta à aumento de impostos é imediata. Lula enfatiza a luta de classes, mas a população deseja uma reforma do IR que abarque a regressividade do sistema tributário atual.

Tanto ricos quanto pobres reagem contra impostos e há um sentimento de insatisfação geral em relação à carga tributária, refletida em reações a iniciativas como a taxação de blusinhas.

O descontentamento é geral: todos querem resultados e não mais encargos. Brasília, entretanto, continua distante das reais necessidades da população.

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