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"Se fizer olho por olho vai ficar todo mundo cego", diz Alckmin sobre retaliação às tarifas de Trump

Alckmin critica tarifação dos EUA e defende diálogo para evitar retaliações. Empresários brasileiros pedem cautela para manter boas relações comerciais entre os países.

Vice-presidente Geraldo Alckmin critica tarifas dos EUA sobre aço e alumínio brasileiros, considerando a decisão equivocada.

Em declarações feitas nesta quinta-feira, 13, ele defendeu que o governo não deve retaliar e optou por negociar, afirmando que a política de "olho por olho" só traz prejuízos.

Alckmin ressaltou que a relação comercial Brasil-EUA é sólida, beneficiando os norte-americanos, que apresentam superávit com o Brasil enquanto têm déficit global.

Empresários brasileiros pedem cautela ao governo para não prejudicar as relações comerciais em meio à tensão tarifária.

Técnicos informam que empresas dos EUA se opõem às tarifas e buscam reverter decisões que impactam custos de obras na economia americana.

A administração debate uma solução similar à de 2018, quando tarifas sobre aço e alumínio foram levadas em consideração. O Brasil poderia entrar em sistema de cotas, como ocorreu anteriormente com outros países.

O Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) destaca a corrente de comércio Brasil-EUA de US$ 80 bilhões, com superávit de US$ 200 milhões para os americanos.

Ainda, o Mdic afirma que o Brasil é responsável pelo sétimo maior superávit comercial de bens dos EUA e que, ao considerar bens e serviços, esse superávit supera US$ 25 bilhões.

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