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Se ministros do STF condenarem Bolsonaro, poderão ter sanções da Lei Magnitsky, diz Eduardo

Eduardo Bolsonaro pressiona o STF e o Congresso com ameaças de sanções após julgamento do ex-presidente. Parlamentar articula apoio internacional e propostas para anistia a golpistas enquanto critica ministros da Corte.

Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, defendeu nesta terça-feira (5) sanções da Lei Magnitsky a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenarem o ex-presidente Jair Bolsonaro em julgamento previsto para setembro.

Ele alertou também o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, sobre possíveis sanções americanas se não pautarem propostas como a anistia a envolvidos em atos golpistas e o impeachment de Alexandre de Moraes.

Desde o início do ano, Eduardo está nos EUA, articulando com Donald Trump sanções contra o Brasil para pressionar o STF. Um tarifaço de 50% a produtos brasileiros é uma consequência de suas ações.

Eduardo afirmou: “Se os ministros condenarem Jair Bolsonaro, poderão atrair sanções”. As punições só ocorreriam após um eventual julgamento e condenação.

Até o momento, apenas Moraes sofreu sanções, incluindo restrições de viagem aos EUA. Eduardo também mencionou sanções à esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes.

Ele pressionou os presidentes do Congresso, ressaltando que Rodrigo Pacheco perdeu o visto por não pautar impeachment de Moraes e foi visto como parte do regime.

Eduardo busca apoio de parlamentares europeus para impor punições a Moraes. Ele teme eventual prisão se viajar fora dos EUA.

Sobre sua candidatura ao Senado em 2026, Eduardo descartou a possibilidade, afirmando que estará “inelegível” e apoiará os deputados Gil Diniz, Marco Feliciano e o secretário Guilherme Derrite.

Ele evitou comentar sobre o apoio da família Bolsonaro na disputa presidencial de 2026 e negou que Tarcísio de Freitas esteja comprometido com enfrentamentos diretos com o STF.

A defesa do indulto ao ex-presidente foi destacada como prioridade entre pré-candidatos de direita buscando apoio de Bolsonaro.

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