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“Se Motta quiser” reforma administrativa pode propor medidas fiscais, diz Pedro Paulo

Deputado defende que reforma administrativa pode incorporar medidas de ajuste fiscal, se houver apoio político. Ele critica a falta de ação governamental em cortar despesas e destaca a necessidade de uma reforma mais abrangente.

LISBOA – No XIII Fórum de Lisboa, o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) destacou que o relatório da reforma administrativa, previsto para 14 de julho, pode incluir ajustes fiscais com apoio do Congresso.

Ele ressaltou que a meta de reduzir a despesa primária em dois pontos percentuais do PIB não pode ser fixada apenas pela reforma. No entanto, é possível sugerir medidas adicionais se houver apoio do presidente da Câmara, Hugo Motta.

O objetivo principal da reforma é modernizar a estrutura do serviço público, mas Pedro Paulo acredita que o Congresso pode avançar em temas de consolidação fiscal.

As três medidas que ele sugeriu para controlar as despesas públicas são:

  • Desvincular gastos sociais do salário mínimo;
  • Estabelecer limites para crescimento de despesas em saúde e educação;
  • Rever isenções tributárias de forma linear.

Ele criticou ações superficiais: “Fora disso, é cosmético. É tratar um paciente na UTI com analgésico.” A liderança política do Executivo é essencial para a reforma.

Pedro Paulo também abordou a tensão entre Executivo e Congresso sobre a judicialização do caso do IOF, considerando a decisão do governo de ir ao STF equivocada. Ele frisou o valor do diálogo entre as instituições.

Entretanto, ele acredita que o clima pode se suavizar, com potencial para uma solução negociada promovida pelo STF durante o Fórum.

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