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Se problema fiscal não for enfrentado, haverá paralisia do Brasil, diz ministro do TCU

Bruno Dantas destaca a necessidade de melhorar a governança fiscal e reavaliar as despesas primárias, alertando para os riscos de uma taxa de juros insustentável no futuro. Ele ressalta a importância de discutir as prioridades orçamentárias sem evitar o debate sobre os cortes necessários.

Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), afirma que o atual arcabouço fiscal é adequado, mas destaca a necessidade de melhorar a governança fiscal.

Ele observa que o ajuste pela receita está esgotado e é hora de abordar a despesa primária. Durante o seminário “Agenda Brasil”, ele mencionou que a reunião entre a equipe econômica e líderes parlamentares no último domingo (8) demonstrou alinhamento, mas desejava mais detalhes sobre a análise da despesa primária.

Dantas ressaltou que o TCU tem alertado que o cenário atual pressionará o cumprimento do arcabouço no curto prazo, com possíveis taxas de juros insustentáveis para a economia. Ele advertiu que, se o problema não for tratado, por receio político, o Brasil pode enfrentar uma paralisia total.

Além disso, Dantas anunciou que o TCU deve concluir em agosto o relatório sobre o uso de fundos de financiamento de políticas públicas. Ele explicou que esses fundos, embora privados, recebem aporte do Tesouro Nacional.

O ministro enfatizou que o uso desses fundos é uma forma de evitar a interrupção de políticas, como o programa Pé de Meia, que apoia a continuidade de jovens no ensino médio. Porém, este programa deve ser prioridade orçamentária.

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