Se resposta do Irã for desproporcional para EUA, haverá escalada militar, diz pesquisador de Harvard

Conflito EUA-Irã: O dia seguinte aos ataques dos EUA a instalações nucleares iranianas gera grandes preocupações sobre escalada militar e suas consequências.

Respostas iranianas: O governo do Irã prometeu retaliar, com mísseis balísticos e drones de ataque à sua disposição. A proporção da resposta determinará o futuro do conflito.

Potencial de escalada: Historicamente, reações desproporcionais levaram a instabilidades. Em 2020, ataques iranianos foram considerados proporcionais após a morte do general Soleimani.

Apoio internacional: O Irã pode procurar alianças diplomáticas com potências como China e Rússia, além dos BRICS, para contestar as ações dos EUA.

Ponto de não-retorno: A administração Trump vê o enriquecimento de urânio pelo Irã como ultrapassagem de limites, justificando a ação militar.

Consequências políticas: O ataque pode ser visto como um movimento para forçar negociações sobre o programa nuclear iraniano, mas o Irã não cederá facilmente.

Retaliações possíveis: O Irã tem a capacidade de atacar bases dos EUA na região, utilizando proxies e ações assimétricas.

Impacto no comércio: O fechamento do Estreito de Ormuz por parte do Irã, que geraria grandes impactos no comércio global, é uma possibilidade, mas de curta duração devido à presença americana na região.

Postura de China e Rússia: Ambos condenaram os ataques dos EUA e apelam para diplomacia, mas suas capacidades de influência na área estão em questionamento.

Possibilidades futuras: A continuidade do conflito depende das respostas de ambas as partes, além da interação com aliados e adversários no cenário internacional.