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Se retaliar, Brasil corre risco de os EUA aumentarem tarifa sobre o país, diz Scheinkman

Brasil avalia com cautela retaliação às tarifas dos EUA, enquanto especialistas alertam para riscos de represálias severas. A importância de uma resposta coordenada entre países é destacada por economistas como estratégia mais eficaz.

Brasil deve analisar cuidadosamente retaliações a tarifas dos EUA

O Brasil enfrenta o desafio de responder à nova política tarifária anunciada pelo presidente Donald Trump, que inclui uma tarifa de 10% sobre produtos brasileiros. O professor de Economia da Universidade de Columbia, José Scheinkman, alerta para os riscos de retaliações.

Segundo Trump, o Brasil entra no grupo de nações afetadas, enquanto a China enfrentará taxas de 34% e a União Europeia, 20%.

“Retaliações devem ser bem planejadas, principalmente em conjunto com outros países,” afirma Scheinkman. Ele destaca que potências como a União Europeia e a China têm mais capacidade de retaliar individualmente. Com isso, cooperação internacional torna-se vital.

O Senado brasileiro já aprovou, por unanimidade, um projeto de lei que permite que o Brasil responda às tarifas dos EUA. Um dos pontos principais é a possibilidade de derrubar a propriedade intelectual de empresas de países que punem as exportações brasileiras.

Na Europa, existem planos para taxar setores como as big techs e o setor bancário dos EUA.

As novas tarifas podem resultar em retração do consumo e aumento de preços nos EUA. Scheinkman avalia que isso pode levar a uma queda da atividade econômica e possíveis consequências inflacionárias, dependendo das ações do Fed.

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