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Se tivessem acessado sistema do BC, falaríamos de outra dimensão de problema, diz Galípolo sobre ataque hacker

Presidente do Banco Central esclarece que ataque hacker foi um incidente de engenharia social, sem comprometimento dos sistemas. Galípolo ressaltou a importância de investimentos em segurança e uma atualização no arcabouço legal da instituição.

Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou sobre recente ataque hacker que desviou milhões de reais de contas de instituições financeiras.

Ele ressaltou que, segundo a polícia, o caso é um incidente de engenharia social, não um ataque hacker tradicional. “Os sistemas estavam íntegros”, afirmou.

Galípolo explicou que o BC roda cerca de R$ 8 trilhões por dia. Acesso foi restrito a contas de algumas instituições menores, através de um provedor de serviços.

Ele destacou a necessidade de entender as falhas de segurança que permitiram o ataque e a importância de aumentar os investimentos em segurança no BC.

O presidente também abordou o tema dos criptoativos, afirmando que enquanto forem legítimos, devem ter garantias de segurança. No entanto, seu uso para evitar a transparência deve ser coibido.

Galípolo citou o crescimento de fintechs e serviços bancários, mas observou uma assimetri na supervisão em relação aos bancos tradicionais. "O arcabouço legal do BC não acompanhou essa revolução", disse.

Ele elogiou o novo presidente do Coaf, Ricardo Saadi, e ressaltou a importância do fortalecimento do órgão e do BC.

Durante encontro com parlamentares, Galípolo reforçou a necessidade de discutir o perímetro regulatório e a importância de modernizar a estrutura legal do BC para fortalecer sua atuação no mercado financeiro.

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