Secretaria Extraordinária da COP30 recebe cotação de até R$ 25 mil por dia em hotel em Belém
Hospedagem para COP30 em Belém enfrenta alta de preços e impasse na definição de locais para a equipe. O governo considera alternativas, como imóveis militares, devido à dificuldade de conseguir acomodações adequadas para os participantes.
Reflexos da alta de preços de hospedagem na COP30
A Secretaria Extraordinária da COP30 enfrenta dificuldades para encontrar hospedagem em Belém para sua equipe, composta por cerca de 35 pessoas.
Os altos preços das propostas recebidas se tornaram um impasse:
- Radisson Hotel: diárias de R$ 15.960 a R$ 19.960, totalizando R$ 7,521 milhões.
- Tivoli Maiorana: diária de R$ 25.773, suíte a R$ 206,182 mil, totalizando R$ 34,828 milhões.
- Ibis Styles Hangar: preços mais acessíveis, de R$ 6.000 a R$ 6.500, totalizando R$ 5,935 milhões.
A Secretaria afirmou que nenhum contrato foi firmado até o momento e que as consultas eram para monitorar preços.
O evento, programado para 10 a 21 de novembro, deve receber cerca de 50 mil visitantes, mas 14 mil leitos ainda estão faltando.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) investiga o aumento dos preços, apontando elevações de até 1.000% em relação à média histórica.
O Sindicato de Hotéis defende que os preços são resultado da livre concorrência. A ABIH discorda das acusações de abusividade e garante que preços elevados são comuns em grandes eventos.
Recentemente, um termo foi assinado entre governo e imobiliárias para definir boas práticas de aluguel durante a COP30, embora sem limites claros de preços.
A Bnetwork foi escolhida como a plataforma oficial de hospedagem, responsável por centralizar reservas para os participantes do evento.