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Secretário de Defesa dos EUA apoia pastores que defendem veto ao voto feminino

O apoio de pastores ao retrocesso dos direitos femininos gera polêmica nas redes sociais. A declaração coincide com iniciativas do governo republicano em promover o nacionalismo cristão e suas implicações sociais.

Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, compartilhou vídeo polêmico defendendo que mulheres não deveriam ter direito ao voto.

O vídeo, baseado em uma reportagem da CNN, apresenta Doug Wilson, teólogo evangélico conservador, como principal entrevistado.

No material, o pastor Toby Sumpter argumenta que o voto deveria ser “em família”, sob a liderança do homem. Ele menciona:

  • “Normalmente, eu seria o único a votar, mas votaria depois de discutir o assunto com minha família”.
  • Uma mulher do movimento apoia apenas o marido votando, alegando submissão.

Wilson também acredita que mulheres não devem ocupar cargos de liderança nas Forças Armadas ou na igreja, “porque a Bíblia diz assim”.

Ele já teve um evento cancelado no Brasil após críticas sobre seu livro que relativiza a escravidão e por encobrir casos de violência sexual dentro de sua congregação.

Este episódio surge em meio à agenda do governo republicano para promover o nacionalismo cristão. No início de seu mandato, Trump criou um “gabinete da fé” para investigar suposto “preconceito anticristão” em agências federais.

Como parte dessa estratégia, Hegseth convidou seu pastor pessoal, Brooks Potteiger, para realizar cultos no Pentágono durante o expediente.

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