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Secretário de Defesa dos EUA compartilha vídeo contra direito de voto das mulheres

O secretário de Defesa dos EUA gera polêmica ao compartilhar video de pastores que defendem a exclusão do voto feminino, enfrentando críticas de líderes religiosos e especialistas. A situação levanta preocupações sobre a influência do nacionalismo cristão nas políticas governamentais.

Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, gerou polêmica ao compartilhar um vídeo no X com pastores defendendo que mulheres não deveriam votar.

A postagem, feita na quinta-feira, atraiu mais de 5 milhões de visualizações, 15 mil curtidas e 3 mil compartilhamentos.

Conteúdo do vídeo:
O vídeo é um trecho de uma reportagem da CNN, destacando declarações de Doug Wilson, pastor nacionalista cristão. Ele expressa seu desejo de transformar os EUA em “uma nação cristã” e opõe-se à liderança feminina nas Forças Armadas.

Outro pastor, Toby Sumpter, propõe que o voto seja controlado pelo pai ou marido, e uma fiel rejeita a ideia de liderança feminina. O vídeo também inclui comentários de Wilson sobre a escravidão.

Reação à postagem:
Hegseth afirmou: “Todo Cristo para toda a vida.” O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, comentou que Hegseth é membro da CREC, valorizando os ensinamentos de Wilson.

Críticas:
Doug Pagitt, da organização evangélica progressista Vote Common Good, e o sociólogo Andrew Whitehead criticaram a ampliação de ideias extremistas por uma figura de poder.

Nacionalismo cristão e governo Trump:
A republicação do vídeo ocorre em um contexto de esforços do governo Trump para promover o nacionalismo cristão. Pesquisas mostram um declínio na aprovação do presidente entre mulheres, com descontentamento em relação à gestão econômica.

A Primeira Emenda da Constituição americana proíbe o estabelecimento de uma religião oficial, embora o termo “estabelecimento” seja ambíguo, garantindo também a prática livre da fé.

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