Secretário de Defesa dos EUA mandou horário de operação militar em grupo com jornalista, diz revista
Revista Atlantic publica detalhes de conversas entre autoridades dos EUA sobre uma operação militar secreta no Iêmen. A revelação gera polêmica, enquanto membros da gestão Trump tentam minimizar a gravidade da situação.
Revista Atlantic revelou um chat onde autoridades dos Estados Unidos discutiam planos militares.
Em 26 de outubro, foram divulgados prints, incluindo mensagens do secretário de Defesa, Pete Hegseth, sobre uma operação no Iêmen.
A revista ocultou informações sensíveis para proteger a segurança de funcionários americanos, mas mudou de ideia após declarações de membros do governo Trump.
A gestão admitiu o vazamento, mas afirmou não haver material confidencial no "Houthi PC small group". Membros do governo tentaram minimizar a situação, destacando o interesse público na divulgação.
O chat, hospedado no Signal, incluía 18 pessoas, como susie Wiles e o próprio autor do artigo, Jeffrey Goldberg.
Conversa em uma plataforma segura chocou políticos, já que informações sobre alvos são críticas antes de campanhas militares.
Membros do governo tentaram diminuir a gravidade: "Não havia material confidencial que fosse compartilhado", disse Tulsi Gabbard.
No dia 15 de março, Hegseth relatou uma "atualização da equipe" sobre a missão. Ele forneceu detalhes sobre horários e armas utilizadas.
Horas depois, o conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, confirmou o assassinato de um especialista em mísseis dos houthis.
Após a publicação, J.D. Vance e Waltz minimizaram o caso na rede X, alegando que não havia informações críticas compartilhadas.
Alina Habba, conselheira de Trump, defendeu o uso do Signal, considerando o alarde excessivo.
O Exército dos EUA se recusou a fornecer detalhes sobre os ataques no Iêmen, como o número de operações e lideranças alvejadas.