Secretário de Haddad minimiza impacto das políticas de Lula na inflação
O secretário da Fazenda defende que os efeitos das novas linhas de crédito na inflação são limitados e enfatiza a influência de fatores externos. Mello também destaca a importância de compreender o contexto do cenário econômico atual e a dinâmica da inflação.
Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, minimizou os impactos das novas linhas de crédito do governo na inflação, alegando que fatores externos são os principais responsáveis.
Mello citou a ampliação do Minha Casa, Minha Vida e o Crédito ao Trabalhador, afirmando que essas políticas visam um público específico e não geram grandes impactos inflacionários.
Sobre o Minha Casa, Minha Vida, ele destacou a influência do cenário de juros altos e a taxa de juros próxima ao SBPE. O aumento das taxas pelo Banco Central visa controlar a inflação, desacelerando consumo e produção.
Especialistas acreditam que as medidas expansionistas do governo aquecem a economia, potencializando a inflação. O Banco Central concorda com essa análise, enfatizando a necessidade de desaceleração econômica.
Em relação ao Crédito ao Trabalhador, Mello argumentou que a possibilidade de renegociar dívidas não impacta a inflação, mas sim melhora a saúde financeira das famílias.
O secretário também apontou que a cotação do dólar afeta diretamente a inflação, com a queda da moeda impactando os custos de importação.
Por fim, Mello negou rumores sobre novos pacotes fiscais visando eleições, afirmando que as políticas não têm relação com um calendário eleitoral.