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Secretário de Portugal diz que posições de Lula pró-Rússia são ‘surpreendentes’ e nega elo com Chega

Emídio Sousa critica declarações de Lula sobre a Rússia e ressalta a necessidade de clareza democrática do Brasil em relação à agressão à Ucrânia. Ele também discute a influência do Chega nas políticas de imigração em Portugal e a posição do partido no cenário eleitoral.

Secretário de Estado de Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, considera declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a Rússia como “surpreendentes”.

Ele destaca que o Brasil, como democracia, deve reconhecer a agressão à Ucrânia e vê o imperialismo russo como uma ameaça à Europa.

Sousa também negou que o pacote anti-imigração do governo atual seja influenciado pelo partido Chega, que tem crescido significativamente em Portugal.

Segundo Sousa, o governo do primeiro-ministro Luís Montenegro não formou aliança com a extrema direita, apesar do apoio na questão da imigração.

Ele menciona que Portugal enfrenta uma “avalanche de imigrantes” e que o governo pode precisar ceder em parte do pacote que restringe a nacionalidade portuguesa.

O vice-chanceler acredita que moderados devem prevalecer na eleição presidencial de 2026 e que a centro-direita precisa entender as demandas dos eleitores do Chega.

Sousa destaca a importância de a Europa investir em defesa e estar preparada para possíveis ameaças.

Ele enfatiza a necessidade de acordos comerciais entre a Europa e o Mercosul, destacando desafios do protecionismo.

Por fim, Sousa defende que a democracia deve respeitar a vontade dos eleitores do Chega e trabalhar para atender suas demandas. Ele ressalta: “Precisamos entender o que levou os eleitores a votar no Chega”.

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