Secretário do Tesouro dos EUA critica FMI e Banco Mundial: 'sem foco'
Secretário do Tesouro dos EUA critica FMI e Banco Mundial por priorizarem agendas sociais em detrimento de suas funções principais. Ele alerta para a necessidade de manter o foco na economia global, especialmente em relação à China.
Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, critica FMI e Banco Mundial
Bessent acusou as instituições de "desvio de missão" e pediu que se afastem de "agendas amplas e sem foco", como mudanças climáticas e questões de gênero.
Em declarações em Washington, na quarta-feira (23), ele expressou frustrações da administração em relação ao FMI, sem sugerir uma retirada completa dos EUA.
Bessent destacou que o fundo se aproxima demais da China e considerou um relatório recente "excessivamente otimista" sobre a economia global, culpando Pequim pelos desequilíbrios.
Ele afirmou: "Não toleraremos que o FMI deixe de criticar os países que mais precisam", referindo-se à China e suas práticas cambiais.
Essas declarações ocorrem durante reuniões do FMI e Banco Mundial, no meio de tensões sobre o papel dos EUA nessas instituições.
Bessent também comentou sobre a agenda conservadora Projeto 2025, que propõe que os EUA abandonem o FMI e o Banco Mundial. Mesmo assim, afirmou que as instituições têm "valor duradouro" e que Washington deve fazer com que o FMI "seja o FMI novamente".
Por fim, criticou a atual liderança do FMI, afirmando que questões sociais "não são a missão do FMI" e pediu um recuo nas mudanças recentes.