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Secretário-geral da ONU alerta para risco de escalada global da guerra entre Israel e Irã e pede ‘chance à paz’

Guterres alerta para o risco de uma escalada no conflito entre Israel e Irã, ressaltando a necessidade urgente de um cessar-fogo e de negociações diplomáticas. Enquanto isso, a situação humanitária se agrava nas regiões afetadas pelos combates.

António Guterres, secretário-geral da ONU, faz um apelo urgente para que Israel, Irã e outras potências evitem a escalada do conflito no Oriente Médio.

Durante reunião de emergência do Conselho de Segurança em Nova York, ele afirmou: “Deem uma oportunidade à paz” e alertou que o mundo está em “um momento decisivo”.

O conflito, que já dura oito dias, causou centenas de mortes e pode desestabilizar toda a região.

O presidente dos EUA, Donald Trump, tomará uma decisão em duas semanas sobre uma possível intervenção militar em apoio a Israel, pressionando por um cessar-fogo.

Enquanto Guterres falava, chanceleres da Alemanha, França e Reino Unido se reuniam em Genebra com o negociador iraniano, Abbas Araghchi, para discutir o programa nuclear do Irã.

  • A proposta dos EUA inclui o fim do enriquecimento de urânio e limitação de mísseis balísticos.
  • O Irã rejeita essas condições, alegando fins pacíficos.

Os ataques de Israel a alvos no Irã aumentaram, incluindo a usina de Bushehr. A Moscou alerta para o risco de “catástrofe sem igual”.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pediu “contenção máxima”, citando riscos de consequências radioativas.

Os números do conflito mostram:

  • Israel: 24 civis mortos, 1.237 feridos e mais de 8.000 deslocados.
  • Irã: 639 mortos, incluindo civis e militares, e mais de 1.300 feridos.

Israel afirmou ter eliminado ao menos 20 membros da cúpula militar iraniana. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirma que o objetivo é desmantelar ameaças ao Estado judaico.

Apesar da diplomacia, os ataques continuam, gerando preocupação de líderes internacionais sobre uma escalada ainda maior.

Trump enfrenta pressão interna para evitar uma nova guerra, aumentando o temor de consequências globais imprevisíveis.

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