Seguradoras poderão ter relação mais amigável com segurados com uso da inteligência artificial

A bola da vez é a inteligência artificial. Ela representa uma mudança de paradigma na vida das pessoas, capaz de construir e destruir. Existe a preocupação sobre a possibilidade de a inteligência artificial se autogovernar, levando a cenários alarmantes, como uma guerra nuclear.

Referência cinematográfica: o filme 2001, Uma Odisseia no Espaço exemplifica o conflito entre humanos e máquinas, antecipando debates sobre a inteligência artificial.

A inteligência artificial já é amplamente utilizada em diversas tarefas, como escrever, traduzir textos e realizar pesquisas. Entretanto, sua adoção pode ameaçar profissões, especialmente aquelas com processos repetitivos, como:

• Laudar exames médicos
• Processos jurídicos massificados

No mercado segurador, a inteligência artificial é aplicada em várias áreas, como:

• Aceitação de riscos
• Regulação de sinistros
• Tarefas administrativas

Seu uso não é mais novidade, comprovadamente barateia operações e aumenta a eficiência, reduzindo erros e custos.

A próxima fronteira é a inteligência artificial generativa, que cria conteúdos — imagens, vídeos, textos, códigos, músicas — a partir de grandes conjuntos de dados. Ao contrário da inteligência artificial tradicional, que apenas analisa, esta aprende e desenvolve algo novo.

Recentemente, conversei com Tanguy Catlin, Sócio Sênior da McKinsey, sobre o impacto da inteligência artificial generativa no mercado de seguros. Essa tecnologia está no início e promete modificar a atividade radicalmente.

Com a inteligência artificial generativa, as seguradoras poderão:

• Ter relações mais amigáveis com os segurados
• Desenhar produtos individualizados
• Aprimorar a gestão
• Imprimir velocidade e reduzir preços

O impacto será significativo nos produtos, distribuição e relações de resseguro, mas a única certeza é que não sabemos como isso vai acontecer.