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Segurança pública começa pela inteligência de dados

Brasil enfrenta uma crise de segurança pública que exige soluções integradas e baseadas em dados. A centralização das informações e o fortalecimento das instituições são essenciais para combater de forma eficaz as organizações criminosas.

Problemas de segurança pública no Brasil continuam a aumentar, com gastos públicos superando R$ 140 bilhões no último ano.

A atuação de organizações criminosas acarreta altos custos em vidas perdidas e sistema de Justiça sobrecarregado.

Falta, no entanto, uma convergência de propostas de solução. Sugestões variam entre:

  • Uso irrestrito da força e suspensão de garantias;
  • Endurecimento de penas;
  • Políticas sociais em regiões dominadas.

Porém, nenhuma abordagem isolada é eficaz. O Brasil possui cerca de 700 mil encarcerados, sem conter o avanço do crime.

Métodos sociais são essenciais, mas não prosperam sob ameaça. A presença do Estado precisa de uma estratégia artículada de segurança.

A gestão de informações é crucial para políticas públicas. É necessário saber quem lidera organizações criminosas e onde está seu patrimônio.

Para avançar, duas medidas são fundamentais:

  • Aprovação da PEC do ministro Ricardo Lewandowski para centralizar dados de segurança pública;
  • Fortalecimento do Coaf com quadro próprio e acesso a tecnologia de ponta.

É urgente aprovar uma legislação que regule a gestão de informações, assegurando a eficácia investigativa e a privacidade dos cidadãos.

Não há atalhos: a segurança pública precisa ser racional e guiada por inteligência, evitando o fracasso que custa vidas e dinheiro público.

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