Seguro para o agronegócio tem se mostrado eficiente e acessível, mas precisa de mais recursos
O seguro da safra se destaca como essencial para a proteção do agronegócio brasileiro, garantindo segurança financeira aos produtores rurais. Apesar de avanços e subsídios, menos de 8% das propriedades estão protegidas, evidenciando a necessidade de maior investimento e expansão do programa.
Seguro da safra: é o principal produto de seguro para o agronegócio, oferecendo segurança ao produtor rural.
Recentemente, o seguro rural evoluiu, incluindo soluções como os seguros paramétricos, aumentando sua eficiência e acessibilidade. O número de fazendas protegidas cresce anualmente.
O governo federal subsidia 50% do custo do seguro, facilitando o investimento para a maioria dos produtores. Em São Paulo, esse benefício é ampliado com o governo estadual cobrindo mais 50%.
Subsídios são comuns no setor agrícola globalmente, sendo essenciais para a competitividade, especialmente na União Europeia e nos Estados Unidos, que investem pesadamente para proteger seus agricultores.
Contrapõe-se a isso o Brasil, onde menos de 8% das propriedades estão cobertas por seguro. A maioria dos agricultores enfrenta riscos sem proteção, correndo o risco de perder investimentos devido a desastres agrícolas.
Seguradoras oferecem produtos modernos que garantem reposição de prejuízos, abrangendo culturas como soja, milho, trigo e feijão, além de cafezais e plantações de frutas.
No final da década de 1960, São Paulo criou uma seguradora para proteger lavouras e iniciou a política de subsídios. O governo federal adotou a ideia, disponibilizando R$ 1 bilhão para subsídios ao seguro rural, embora o setor necessite de R$ 4 bilhões.
A situação requer uma revisão urgente dos investimentos em seguro rural no Brasil.