Seis meses depois, Musk fracassa em entregar cortes planejados por novo departamento
Seis meses após sua criação, o Doge enfrenta críticas por não conseguir cumprir suas promessas de economia, revelando dificuldades em cortar gastos do governo. As investigações apontam que os resultados apresentados podem estar inflacionados, enquanto a insatisfação popular cresce diante das demissões em massa.
Doge, o Departamento de Eficiência Governamental, não atingiu as metas de corte de gastos prometidas pelo governo.
Originalmente, Elon Musk prometeu reduzir US$ 2 trilhões (R$ 11 trilhões) do orçamento federal durante um evento de Trump. Essa promessa foi considerada excessiva até por aliados.
A meta foi ajustada para US$ 1 trilhão (R$ 5,6 trilhões), mas, após seis meses, o Doge reportou apenas US$ 170 bilhões (R$ 957 bilhões) em economia, com apenas US$ 31,8 bilhões (R$ 178 bilhões) verificados.
A investigação revelou que muitos valores eram inflacionados e contratos expirados foram contabilizados como novas economias. O site do Doge mescla dados de cortes reducionistas com receitas únicas.
Analistas apontam que o Doge falhou na redução efetiva de despesas, promovendo demissões caóticas e críticas sobre sua falta de entendimento das agências governamentais.
Enquanto a Casa Branca enfrentou reações negativas devido a demissões, Musk se distanciou do comando do Doge por pressão política e desvalorização de suas empresas.
Apesar de algumas conquistas, como digitalização de processos e indenizações a servidores, especialistas indicam que as ações do departamento podem gerar perdas significativas em produtividade e arrecadação, estimadas em US$ 135 bilhões (R$ 756 bilhões).
Atualmente, Musk questiona a eficácia do Doge sem sua liderança, refletindo suas inseguranças sobre o futuro da iniciativa.