Selic a 15%: o que muda no seu bolso e como ficam poupança, CDB e Tesouro
Aumento da Selic impacta diretamente os custos de empréstimos e investimentos, refletindo no bolso dos brasileiros. Mesmo com juros altos, a poupança continua com rendimento inferior a outras opções mais vantajosas, como CDBs e títulos do Tesouro Direto.
Banco Central eleva a Selic para 15% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou na quarta-feira (18) um aumento unânime da taxa Selic, sinalizando uma política monetária mais rigorosa e prolongada.
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, responsável por influenciar:
- Financiamentos e empréstimos
- Rentabilidade de aplicações financeiras
Com a alta da Selic:
- Empréstimos e créditos ficam mais caros, desestimulando consumo e investimento.
- Os preços de alimentos, combustíveis e serviços podem subir menos, ajudando no controle da inflação.
O impacto no bolso dos brasileiros se dá em várias áreas, como no supermercado, financiamento de carro e rentabilidade da poupança.
Poupança perde para outros investimentos
Com a Selic a 15%, a rentabilidade da poupança permanece em 0,5% ao mês + TR, resultando em cerca de 8,17% ao ano. Isso é inferior à inflação e a outras opções de investimento.
CDB se torna mais atrativo
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são uma melhor opção, especialmente os atrelados ao CDI, que podem render até 12,70% ao ano.
Títulos do Tesouro Direto
O Tesouro Direto brilha com a alta da Selic. O Tesouro Selic oferece liquidez e baixo risco, enquanto o Tesouro IPCA+ assegura rentabilidade acima da inflação com segurança garantida pelo governo.
Essas opções são ideais para investidores que buscam proteção e rentabilidade em um cenário de juros altos.