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Selic alta é boa ou ruim para economia?

Selic em alta pode reduzir inflação, mas encarece crédito e limita consumo. Especialistas alertam para riscos de endividamento público e impacto negativo sobre a economia.

A Selic é a "taxa das taxas" da economia brasileira, influenciando as demais taxas de juros.

Ela desempenha um papel crucial no controle da inflação, afetando os preços dos bens e serviços.

Quando o Copom aumenta a Selic, busca retirar dinheiro da economia para valorizá-lo, ajudando a conter a inflação. A economista Carla Beni destaca que os investidores no Tesouro Nacional são beneficiados, assim como os bancos, que obtêm maior rendimento.

A Selic possui um sistema de custódia de Títulos Públicos Federais, que garante segurança aos investidores.

  • Benefícios: Atrai investidores estrangeiros, tornando o mercado brasileiro mais confiável.
  • Desvantagens: Encarece o crédito, reduzindo o consumo e aumentando o risco de endividamento público.

Jonathas Goulart compara a Selic a uma “graxa” que lubrifica a economia: precisa ser mantida em quantidades adequadas para funcionar corretamente.

Ele ressalta que não é somente a Selic que determina o crescimento econômico; é fundamental investir em recursos humanos como saúde e educação.

Para consumidores comuns, não há benefícios diretos, a menos que invistam em títulos federais. O aumento da Selic eleva os juros de crédito, empréstimos e financiamentos, repassando gastos aos clientes.

Carla Beni menciona a dificuldade de parcelamento de compras devido ao aumento das taxas.

Para controlar a inflação, uma medida é aumentar o desemprego, reduzindo o poder de compra da população, o que, embora controle a inflação, causa vulnerabilidade social.

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